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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Star Wars The Last Jedi: anti-climático e dececionante

Eu sou um fã do tempo que só haviam três filmes. Adoro a trilogia original, é aí que está a alma, aprecio as prequelas e estava a gostar imenso do que a Disney nos estava a dar até, bem, até esta semana. O que aconteceu? Demasiadas perguntas, saí do filme com demasiadas perguntas e nenhuma resposta satisfatória às que me fizeram entrar na sala de cinema. O filme tem bons visuais, boa acção, humor, é divertido, como filme vê-se bem. É como parte do universo Star Wars que é dececionante. Sim, The Force Awakens foi similar a muito do que já tínhamos visto, mas no geral injetou-nos com energia e fez-nos querer mais. Eu gostei muito, mas muito mesmo de The Force Awakens, apesar de estar consciente dos seus defeitos no terceiro acto. Adorei as personagens, em especial Rey e BB8. Rogue One Saiu e achei que tinha a melhor acção que já vi em todos os filmes Star Wars, sim, não era um filme particularmente interessante nos primeiros dois actos, mas a maneira como encaixa com a Nova Esperança e toda aquela fantástica batalha, em terra e no espaço, foi espetacular. Então o que está mal aqui? O que está mal com The Last Jedi? Como eu disse, perguntas; pior, perguntas sem respostas satisfatórias. O filme descartou o empolgamento criado  em The Force Awakens e deu-nos a mais simples e desinteressante explicação.

SPOILERS:

Quem são os pais de Rey? Ninguém de importância.

Quem é Snoke? Como é tão poderoso? Como existia nesta galáxia sem o Emperador ou Darth Vader saberem? Como subiu ao poder? Não interessa, morreu.

A capitã Phasma? Inútil; outra vez.

Luke? 90% tempo não quer estar de volta e quando volta nem é ele, é uma projeção da Força

Porque Holdo não disse o seu plano a Poe? Criou uma tensão desnecessária que despoletou um sub-enredo desnecessário, literalmente desnecessário, com Finn e Rose

Alguém vai ter de se sacrificar e pilotar a nave enquanto todos fogem e Leia, a oficial mais graduada, não é que faz isso ao estilo: o capitão afunda com o navio? Não...

Rose Salva Finn de uma morte heroica e necessária para salvar todos? A porta rebenta, por causa dela, iam todos morrer não tivesse aparecido Luke.

Para quê o sub-enredo de Finn e Rose se foi completamente desnecessário? É de encolher os ombros.

O almirante Ackbar? Morre como se fosse um ninguém.

Grey Jedi? Não.

Sith e Jedi? Também não, acho eu...

Treinamento Sith e Jedi? Não e não.

Agora, nem tudo é mau, como eu disse, como filme até tem bom entretenimento e tem em especial duas cenas maravilhosas, Rey e Kylo Ren contra a guarda pretoriana e quando Holdo destrói todas aquelas naves. Mas todas estas perguntas, todas as respostas a estas perguntas, prejudicam, na minha opinião, o filme.

domingo, 3 de dezembro de 2017

Lanterna Verde, Origem Secreta - critica, Geek Azores

O Lanterna Verde é um dos meus super-heróis preferidos. O facto de todo o seu poder, as suas construções, resultarem da imaginação é, em grande parte, o que mais me cativa nele. 
Aqui temos o recontar da sua origem por Geoff Jonhs e Ivans Reis. Acompanhamos Hal Jordan, um homem quase sempre zangado, um rebelde que, sinceramente, é difícil gostar-se dele. Achei a parte de pilote de testes e o seu drama como, e só ainda, humano, muito pouco interessante. Felizmente a segunda parte melhora e muito, e com os ensinamentos do Sinestro, Hal aprende a pôr de parte a sua raiva. 
Este é um graphic novel em que a arte cumpre, mas não é para ir além, salvo alguns painéis extremamente bonitos. Gostei do treinamento em Oa e a melhor de todo o livro é a interação com Sinestro, que acrescenta ainda mais valor ao saber-mos em quem Sinestro se vai tornar. 

Nota: 4/5