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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Justice League - um filme fraco cheio de bons momentos

Já tinha aqui publicado o apanhado das criticas online e agora que vi o filme, esta é a minha opinião ao sair da sala do cinema: é um filme fraco cheio de bons momentos. Achei a acção muito boa, agarrei-me com força à cadeira na cena de Themyscira, a interação entre os personagens também. Há entretenimento aqui, bastante, especialmente para um fã da DC. Aquele flashback que mostra um Lanterna Verde fez o meu geek interior gritar como uma menina. Quem vê ou viu as animações sabe que este heróis brincam uns com os outros, que existe humor com o choque das suas diferentes personalidades, não me incomodou essa mudança face a Batman V Superman. Dito isto, e como fã de cinema, odiei o green screen, estava, e não há outra palavra, horrível. E usaram-no para tudo: as cenas no lago, na batcaverna. Porquê? Parece tudo tão falso. Usem efeitos práticos, caramba. No terceiro acto tem efeitos CGI que parecem dos anos 90, todo aquele rosa a brotar do chão fez-me lembrar de Blade na sua batalha final com Frost.
O enredo é simples, o que por si só não é mau, um vilão a ser mau, o mundo em perigo, etc.
Temos finalmente um Super Homem a pôr as pessoas como a sua prioridade, ainda bem. Um Super Homem que, de facto, troce esperança no final.
Pensamento final, este era um filme que devia ter sido um grande filme, é por isso que anseio sempre que vou ao cinema, grandes filmes. Invés disso jogou pelo segurou e ficou-se pelo mediano.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Justice League - criticas online

Dois realizadores, uma imposição da Warner Bros de não ultrapassar as duas horas, um universo cinematográfico com historial de filmes menos bons. Como se saiu a Liga da Justiça com esta bagagem?


O Positivo:

- Entretenimento. Sim, temos filme, tanto para fãs de comics como de cinema em geral, agradável de se ver, do tipo que nos faz esquecer do mundo por algum tempo.

- Os heróis: o diálogo, as suas interações, a maneira como são revelados e como se comportam durante a ação, estas são personagens de que o publico vai gostar muito facilmente.


O Negativo:


- Um vilão fraco; aliás, muito fraco. Não fraco em poder, mas como personagem. Está ali só por estar, está para ser mau. Não há desenvolvimento.

- Uma historia que, talvez pela imposição de ser só de duas horas, parece apressada e sem profundidade.

- Efeitos gerados a computador no geral bons, mas que aqui e ali, especialmente com o vilão e talvez com Cyborg, que podiam e deviam ser melhores.



(Fontes: The Shmoesknow; Jeremy Jahns; Jonh Campea)

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Super-Homem Pelo Amanhã - critica, Geek Azores

Super-Homem, o homem de aço, o escoteiro da DC, o farol de esperança, o herói altruísta, que está a viver as repercussões de um mundo onde desapareceu um milhão de seus habitantes, incluindo a sua amada, Lois Lane, pergunta-se, por todo o livro, com um certo grau de culpa: e eu? Eu salvo todos, quem me salva a mim? Este é o pedaço mais interessante desta historia dividida em duas partes, que este super herói extremamente poderoso, este ser alienígena, está a ter este dilema. Isto e a amizade com o padre, que ao principio vê a sua fé um pouco abalada ao olhar para o Super-Homem quase como um Deus. A progressão desta amizade, do respeito dos dois um pelo outro, é maravilhoso de ler. Quanto ao resto, achei que a historia, o porquê de tudo estar a acontecer, leva demasiado tempo a desenrolar e que, pelo menos para mim, apesar de interessante, não compensou tanto a espera. Há também uma luta entre super-homem e Mulher Maravilha que, embora faça pouco sentido, é espetacular de ver.
A arte é linda, especialmente na luta entre os heróis, e na igreja com o padre.
Nota: 7/10



segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Blade Runner 2049 - uma obra de arte moderna

De vez enquanto vem um filme que me lembra porque gosto (adoro) cinema. É a minha forma de arte preferida. Para além das duas e tantas horas de escape - tempo normal de um filme -, faz-nos pensar, sentir, fica connosco.
Blade Runner 2049 vai para além do mero entretenimento, é provocador. Leva-nos a fazer questões existenciais. O que é estar vivo? O que significa ser-se humano?  O que é o amor? E o filme invés de dar-nos as respostas, deixa-nos (publico) enquanto indivíduos, decidirmos por nós. Essas respostas são um reflexo de quem somos.
A banda sonora agarra-nos, puxa-nos como gravidade. Por momentos já não estamos cá. É um mundo majestosamente lindo e realista. É inovador; acreditem ou não, ainda há espaço para fazer o que nunca vimos. Todos no filme, pareceu-me, têm o cuidado com a qualidade. E aqui quero realçar o trabalho de Denis Vileneuve, o realizador que nos deu também Arrival, ele é, na atualidade, um mestre do cinema. O filme desafia-nos a pensar e sentir junto com as atuações, que variam entre subtileza e explosões emocionais que vêm com o desenrolar da trama.
Esta é uma sequela digna do original, este é já um dos melhores filmes deste século - um clássico instantâneo.